O barco

Ter Jesus no barco é muito bom, os discípulos o tinham, e o viam a todo instante, escutavam seu ressonar, viam-no acomodar-se melhor em sua soneca, lembravam das suas palavras quando falava as multidões e deviam dar um doce sorriso, trazendo na memória a face dos fariseus e saduceus, diante das respostas incontestáveis do mestre. Recordavam com Jesus ali do ladinho, tirando uma gostosa soneca.
Viam o céu se escurecer, o vento ficar mais intenso, até o desespero os tomar totalmente. E gritaram! Vem Jesus nos socorrer, e a resposta de Jesus é fantástica: Homens de pouca fé, me tendes convosco e temeis? e acalmou a tempestade repreendendo os ventos e ordenando ao mar para se aquietar, então fez-se grande calmaria. Jesus voltou para o cantinho onde estava dormindo e continuou. Vejo novamente os discípulos olhando para Ele e pensando: Ele é muito poderoso, vento e mar lhe obedecem.
Cristo em nós, esperança da glória, reflete a realidade de Jesus quietinho morando em nossos corações, e podemos clamar a Ele quando nossos ventos e tempestades chegam com fúria, e com vontade de devastar, destruir, esmigalhar nossa vida. É a hora exata em que devemos olhar ao mestre e dizer: JESUS vem me socorrer.
O mestre virá, levantar-me-á lá no mais interior do teu ser e te dará a vitória. Comunhão com o Pai celestial e com seu Filho Cristo Jesus, implica em confiarmos no seu pronto socorro a qualquer hora, pois Ele sempre estará conosco e nos guiará até o fim.
Olhe a sua volta, quando o socorro dele tiver sido realizado na sua vida e veja a calmaria vinda através da ordem dEle para que houvesse paz para você.
Você é filho, tem direitos:
O primeiro é o de ter livre acesso a Deus e a Jesus Cristo seu salvador.
O segundo é ter a Cristo Jesus Senhor nosso dominando e colocando debaixo de seus pés todo o domínio e poder que se levantam contra nós.
O terceiro é louva-lo pela vitória recebida, mesmo estando espantado pelos meios em que ela nos chega. O quarto é saber sempre que o socorro dEle sempre virá.