“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”. Gálatas, 5:22.
Paulo põe o paradoxo das possibilidades de vida em duas expressões: o cristão não deve produzir as obras de carne, mas, antes, o fruto do Espírito Santo. Ao colocar as manifestações da carne no plural, ele deixa claro que elas são múltiplas e que o cristão não deve se escravizar por todas de uma só vez. Além disso, ele termina a frase, acrescendo um "e coisas semelhantes a estas". Este "etc." Paulino mostra a amplitude delas, das quais devemos estar vigilantes. A lista não poderia ser limitada, pois a criatividade humana é ilimitada.
Quando passa a dar como o cristão deve viver, usa a expressão "fruto do Espírito" no singular. Cada arvore só da um tipo de fruto. Tal ênfase indica que as virtudes não deverão ser escolhidas no balcão do Espírito Santo, mas, devem compor a bagagem do cristão. A árvore de quem vive no Espírito Santo deve dar este fruto: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. É um fruto só. Quando alista a última parte do fruto, Paulo não coloca um "e", como a reforçar a unidade deste fruto.
O amor não é mais importante que a mansidão. Amor e mansidão são expressões do mesmo fruto. Não é fácil viver no Espírito. A Bíblia sempre a nos orientar neste projeto de vida. O fruto do Espírito é, portanto, integral, holístico. O amor não é mais importante por ser o primeiro, nem o domínio próprio menos valoroso por ser o último. Ambos, como os demais, são faces do mesmo fruto.
Ao tratar, portanto, deste fruto, podemos começar por qualquer um dos lados. Podemos começar pela alegria. Na perspectiva bíblica, a alegria é um fruto do Espírito, que não produzimos, mas uma manifestação do Espírito Santo. Nossa participação é permitir que o Espírito Santo a introduza em nós e em cultivá-la por meio de intimidade com o Espírito Santo.
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