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terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Viver arriscando

Podemos ter bom ânimo porque vencemos o mundo. "O viver arriscado"está relacionado com isso. O indivíduo pode buscar os reinos deste mundo ou o reino de Deus. Se escolher este mundo, ele irá atrás de coisas: casas, propriedades, posição, reputação, popularidade, gratificação dos sentidos - tudo o que o mundo chama de segurança. Ou ele pode buscar o reino de Deus, arriscando tudo na promessa de Jesus de nos conduzir à felicidade e à maturidade.

Entrar no reino da maturidade exige aniquilação total do ser. Significa que você está disposto a ser sacrificado, a abrir mão dos seus direitos em prol da felicidade dos outros. Significa você se submeter à mão amorosa de Deus como peão se submete ao mestre do xadrez :

" Qualquer que seja a casa que você me colocar, ficarei contente."

Assim, mesmo que esteja rodeado de cavalos, de torres e de bispos prontos para destruí-lo, você erguerá as mãos em adoração e dirá

"Aleluia! estou pronto para o sacrifício. Abro mão da minha vida para a glória do rei."

Tenho sido encorajado pela história de William Carey, um jovem sapateiro inglês do final do século 18. Carey cria que era da vontade de Deus que ele levasse o evangelho à ïndia. Seu lema ainda entusiasma as pessoas que ousam dar um passo de fé:

" Tente grandes coisas para Deus. Espere grandes coisas de Deus."

O cristão aceita a direção de um rei diferente. Ele não é motivado pelo dinheiro, pelo temor ou pela opinião pública. Nem se acorvada porque seu caminho está bloqueado por uma montanha. Ele é como um soldado de Thoreau que, ao ouvir o som de um tambor diferente, "marcha de acordo com a música que ouve, qualquer que seja a cadência ou a distância.

A pior de todas as heresias é desistir dos idéias da infância, dos sonhos que nos estimulam quando nossas mentes eram ainda jovens. Quantos de nós já chegaram à crise de meia idade e, desiludidos, deixaram de lado as decisões de fé, devido às fantasias do medo?

As pessoas mis intrigantes que conheço são aquelas que deixaram o conforto e a segurança do lar, que deram as costas para empregos bem remunerados e fama terrena e forma para regiões remotas da globo como médicos, pilotos, tradutores e professores missionários. Muitos deles morreram em solo estrangeiro, sem o reconhecimento dos homens, mas o preço da morte é muito baixo comparado ao que eles adquiriram com sua vida em risco.

Afinal, do que vale viver se você com a ajuda de Deus, não tenta o impossível?

É apenas correndo riscos que vivemos plenamente.

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