Enquanto a guerra vai transformando o quadro político e social da
evolução terrestre, não se deve conceder qualquer formação ao pessimismo,
embora as comoções da alma coletiva dos povos.
Aquele Senhor Magnânimo e Sábio que rege os destinos do orbe, assentado
no trono da vida, tem o poder de renovar as cousas.
De campos sangrentos faz semeaduras proveitosas, convertendo a tirania,
a ruína, a miséria, em experiências, lições e roteiros novos.
Ante a paisagem movimentada a canhões e metralhadoras, o direito e a
ordem falam da vitória.
É justo comentar alegrias do triunfo, entretanto, como quem sabe que
Jesus permanece ao lado de todas as causas retas, é indispensável saber
prepará-lo.
Instituiu-se simbologia popular nesse sentido.
A campanha da vitória do Bem empolga os corações.
Importa recordar; porém, que o " v " simbólico reclama companheiros que
lhe organizem a afetividade desejável.
Vitória é a coroa da luta e nunca surgirá sem " v " de visão,
vigilância, valor, vontade.
A visão relaciona a previdência, a auto - crítica, o conhecimento real
das situações.
A vigilância enfeixa a reflexão, a resistência e a preparação.
O valor constitui a coragem, a renúncia e o caráter.
A vontade representa a determinação, a disciplina, o poder mental.
É preciso que o discípulo do Evangelho compreenda a extensão da luta
que se desenvolve no imenso teatro do mundo.
É ocioso destacar atitudes beatíficas, quando o planeta é sorvedouro de
conflitos ásperos.
Tome cada um as energias próprias e utilize-as, rumo às claridades do
porvir.
A vitória do Bem não depende exclusivamente do material bélico
existente no mundo.
Enxadas, charruas, árvores, sementes são também suas armas.
Sua primeira frente de combate é o lar e seu primeiro clarim deve soar
na consciência do homem justo.
Vitória deve ser verdade e vida em Cristo.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
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